Mais entusiasmo na condução graças ao volante com resposta tátil

A tecnologia automotiva evolui rapidamente e novos modelos de veículos são equipados de confortos de todos os tipos. Nos últimos anos, percebi que fabricantes e compradores de carros dão cada vez mais a preferência à facilidade e ao conforto, em vez das características de condução propriamente ditas dos veículos. Essa tendência a aumentar o conforto afetou negativamente a percepção das condições de condução pelos motoristas. Os aperfeiçoamentos nos carros estão extinguindo o entusiasmo em conduzir. O problema é ainda mais importante no caso dos veículos elétricos (VE) e os fabricantes de VEs tentam combater o problema introduzindo sons sintéticos nas cabines dos carros.

Muitas informações são subconscientemente captadas a partir das vibrações do carro durante a condução. A invenção gira em torno da ideia de reintroduzir eletronicamente as vibrações naturais que são captadas por sensores montados fora da cabine do carro e recriadas em tempo real por meio de minúsculos motores vibratórios colocados dentro do volante. A invenção permite recriar vibrações sutis sem afetar o conforto dos passageiros do carro e cobre além disso a sintetização de vibrações dando sensações naturais em veículos elétricos (VEs) usando a aprendizagem automática. Junto com sons sintéticos, essas vibrações emuladas podem melhorar a experiência de motoristas de carros elétricos.

Para um inventor independente como eu, seguir o caminho do Tratado de Cooperação em matéria de Patentes (PCT) foi muito útil. A utilidade do PCT começa já pela extensão dos prazos de depósito de patentes em diferentes países. Sem o PCT, eu teria que depositar pedidos de patentes em todos os países dentro de um prazo de um ano a contar do primeiro depósito, mas no PCT o prazo permitido é de 30 meses. Esses prazos prolongados permitem que inventores como eu reúnam os recursos financeiros, sócios ou patrocinadores para pagar as futuras taxas de depósito e de exame nos diferentes países (fases nacionais). A segunda vantagem do PCT é o relatório de pesquisa, que dá uma ideia se uma patente pode ser concedida para o quadro reivindicatório atual, ou se quaisquer modificações das reivindicações são necessárias antes de entrar nas fases nacionais. Isso pode reduzir os custos e a duração do processamento nas fases nacionais. Em suma, o PCT é para inventores independentes a melhor maneira de depositar patentes em vários países.

• Submetido por: Brahmadev Sharma, inventor
• Número do pedido: PCT/IB2022/055427 (WO2022/259227)