Prêmio de Fotografia da OMPI para Jovens de Povos Indígenas e Comunidades Locais 2023
Por meio desta atividade, a Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI) homenageia e torna amplamente conhecida a criatividade de jovens de povos indígenas e comunidades locais. O concurso incentiva jovens indígenas e de comunidades locais a transmitir uma mensagem de forte impacto sobre seus povos, comunidades e culturas através de um storytelling fotográfico.
O Prêmio de Fotografia da OMPI também conscientiza os jovens participantes e suas comunidades sobre como o direito de autor pode ser utilizado por eles para proteger a criatividade expressa nas fotografias, e ainda como a proteção das expressões culturais tradicionais estão relacionadas com os direitos de propriedade intelectual.
Tema do Prêmio de Fotografia
É como vestimos a nossa cultura que contamos as nossas histórias
Em torno do tema É como vestimos a nossa cultura que contamos as nossas histórias, convidamos jovens de povos indígenas e de comunidades locais para inscrever fotos originais que transmitam uma mensagem importante sobre a indumentária de suas comunidades.
As fotos devem, por exemplo, exibir roupas que refletem identidade ou significação cultural e que incorporam desenhos e estilos tradicionais e/ou contemporâneos que, baseados na tradição, ainda reflitam a identidade cultural da comunidade. As roupas podem fazer parte da indumentária diária ou podem ser peças, tecidos e trajes usados em ocasiões especiais. O termo "indumentária" inclui toucados, calçados e acessórios.
Os prêmios
As fotos finalistas e as vencedoras serão anunciadas no site da OMPI.
Os vencedores receberão uma série de prêmios, incluindo equipamento fotográfico de um valor total de até:
- CHF 3.500 (1º colocado)
- CHF 2.500 (2º colocado)
- CHF 1.500 (3º colocado)
Inspire-se na edição de 2021-2022
Critérios de participação
Os participantes devem ser membros de povos indígenas e comunidades locais presentes em um dos 193 Estados membros da OMPI e ter menos de 30 anos na data de encerramento das inscrições (2 de julho de 2023). Para participantes que ainda não tiverem atingido a maioridade (por exemplo, 18 anos), será exigida a autorização de um tutor legal.
A foto e a breve descrição devem ser de autoria do próprio participante.
A foto não pode ter sido reconhecida anteriormente, nem premiada em outro concurso de fotografia. Cada participante pode inscrever no máximo uma foto. Não são permitidas as inscrições conjuntas.
Caso necessário, o participante deve obter consentimento para exibir conhecimentos tradicionais e/ou expressões culturais tradicionais na fotografia. A foto não deve conter nenhum conteúdo sagrado, secreto ou sensível.
Os participantes permanecem detentores do direito de autor sobre os materiais enviados. Contudo, concedem à OMPI o direito de uso dos materiais enviados por até dois anos depois do anúncio dos vencedores, unicamente para os fins das atividades de educação, promoção e capacitação realizadas pela organização, que reconhecerá plenamente os titulares do direito de autor.
Processo de avaliação
As fotos serão avaliadas de maneira tecnologicamente neutra, ou seja, sem levar em consideração a experiência profissional dos participantes, nem a utilização de equipamentos profissionais ou especiais.
Os critérios de avaliação das fotos inscritas são: expressão do tema; originalidade, criatividade e expressão artística; poder inspirador; apelo visual; e impacto relacionado com a comunidade.
A OMPI nomeará um júri externo para selecionar os vários finalistas e, em seguida, eleger os vencedores. Os jurados serão fotógrafos indígenas internacionalmente reconhecidos e outros conhecedores do tema. A OMPI, em consulta com os membros do júri, examinará e decidirá se as fotos inscritas estão em conformidade com todos os requisitos descritos no Regulamento do Prêmio de Fotografia.
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Todas as fotos aceitas e os demais materiais enviados, assim como os nomes completos dos participantes, podem ser publicados no site da OMPI e na plataforma do concurso.
Os participantes vencedores serão notificados por e-mail e o anúncio oficial será efetuado no dia 2 de novembro de 2023.
Conselho Consultivo
A OMPI gostaria de agradecer o aconselhamento e apoio prestados pelos membros do Conselho Consultivo.
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Danielle KHAN DA SILVA
Fundadora e Diretora Executiva, Fotógrafos Sem Fronteiras, Canadá
Dani reside no norte de Ontário, Canadá, como convidada no território tradicional Anishinaabe, Chippewa e Mississaugas. É uma fotógrafa documental premiada, diretora, líder e conferencista, tendo já feito duas TEDx talks e trabalhado com centenas de ONGs e comunidades em mais de 50 países.
(Foto: Patricia Recourt)
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Patricia ADJEI
Diretora das Artes das Primeiras Nações, Conselho de Artes da Austrália
Patricia é uma mulher Wuthathi da Ilha de Mabuiag e ganense, de Sydney, Austrália. Grande defensora das culturas indígenas e escritora, obteve, em 2018, a bolsa de estudos Churchill para pesquisar a aplicação prática das leis que protegem os direitos culturais indígenas nos Estado Unidos e Panamá. Patricia foi membro de diversos conselhos consultivos indígenas e de artes, tendo também trabalhado em organizações jurídicas como a OMPI, o Arts Law Center of Australia (Centro Jurídico de Artes da Austrália) e a National Indigenous Television (Televisão Indígena Nacional).
(Foto: Debbie Johnston)
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Carson Kiburo KIBETT
Cofundador e Diretor Executivo, Jamii Asilia Centre, Quênia
Carson é um jovem líder indígena do povo Endorois do Quênia. É um organizador comunitário que trabalha com os direitos dos povos indígenas, focando em mudanças climáticas, a biodiversidade, a preservação cultural dos povos indígenas e o vínculo deles com o compartilhamento de sistemas de conhecimentos entre gerações.
(Foto: Carson Kiburo Kibett)
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Leonardo DE TERLIZZI
Assessor Jurídico Sênior, Confederação Internacional de Sociedades de Autores e Compositores (CISAC)
Leonardo representa os interesses de criadores junto a governos, corpos legislativos e organizações internacionais como as Nações Unidas e a Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), em torno de questões relacionadas com o direito de autor e a gestão coletiva. É também membro da Ordem de Advogados de Madri desde 2011 e autor de várias publicações relacionadas com o direito de autor e a gestão coletiva.
(Foto: Eilon Paz)
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Nadine HAKIZIMANA
Facilitadora do Envolvimento de Jovens, Gabinete do Diretor Geral Assistente, Organização Mundial da Propriedade Intelectual (OMPI)
Nadine é Facilitadora do Envolvimento dos Jovens, na OMPI. Trabalhou anteriormente prestando apoio a programas de capacitações para jovens migrantes no Festival Pan-Africano de Argel (Panaf), em Abidjan. Estagiou na União Internacional de Telecomunicações (UIT) e na Conferência das Nações Unidas sobre o Comércio e o Desenvolvimento (UNCTAD), obteve uma bolsa de estudos do Centro Internacional do Comércio (ICT) e Gender Mainstreaming (Integração de Gêneros) na People Centered Internet, e trabalhou no escritório do Programa Conjunto das Nações Unidas para HIV/AIDS (UNAIDS) para a África Ocidental e a África Austral. Nadine também trabalhou como Coordenadora Comunitária do programa para jovens dos Defensores Comunitários dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável, da ConnectAID.
(Foto: OMPI/Berrod)
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Monica BOȚA-MOISIN
Fundadora da Cultural Intellectual Property Rights Initiative® (CIPRI) e da WhyWeCraft®, Romênia
Monica é advogada especializada em propriedade intelectual cultural e moda, e consultora de sustentabilidade cultural, trabalhando na intersecção entre direito, moda e patrimônio cultural intangível relacionado com conhecimentos tradicionais, expressões de culturas tradicionais e biodiversidade. Ela é a autora da proposta do quadro jurídico não vinculativo The 3C's Rule: Consent. Credit. Compensation© - que promove a sustentabilidade cultural e os direitos de detenção coletiva de povos indígenas, grupos étnicos e comunidades locais.
(Fotografia: Alina Milbradt, 2018)
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Dali ÁNGEL PÉREZ
Coordenadora do Programa para Jovens e Mulheres Indígenas do Fundo para o Desenvolvimento dos Povos Indígenas da América Latina e do Caribe.
Dali Ángel, zapoteca de Oaxaca, México, e ex-membro da organização Mulheres Indígenas para a Preservação, Pesquisa e Uso dos Recursos Naturais é cofundadora da Rede de Jovens Indígenas Latino-Americanos e ex-presidente do Global Indigenous Youth Caucus (Convenção Mundial de Jovens Indígenas).
(Foto: Jorge Ángel Pérez)
Perguntas?
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Para mais informações, consulte o Regulamento do Prêmio de Fotografia da OMPI. Em caso de dúvidas, prevalece o Regulamento do Prêmio de Fotografia da OMPI.